quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Novo endereço....

Ainda que sejam revelações, resolvi purificar a consciência para sair do subconsciente, por isso as revelações estão em novo endereço: http://www.fantissima.blogspot.com/ . Keep on!!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Estarão mesmo eles entre nós?


E agora?

A chuva parou. O dia passou. O bolo acabou. O finde chegou. O pensamento voou longe e voltou. A música tocou. O ônibus parou. A Samantha acordou e chorou. O frio bateu. A saudade de mim doeu. A caixola encheu, mas a mão nada escreveu. E agora?
Vou voltar pro meu eu. Tô indo pra Yoga.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Clue ...



"Não pergunte por quem os guizos dobram"...


terça-feira, 8 de julho de 2008

Don't walk away from ourselves

Como está difícil sermos ímpares nos dias de hoje! Mais ainda sermos valorosos já que os valores atuais andam tão pra lá de Bagdá que não acredito ainda poderem ser chamados de valores. Mas, particularmente, semana passada parei para me dar conta de um possível porquê que tantas pessoas acabam sucumbindo à vala comum.
Um amigo, após um "desencontro afetivo", decidiu rebelar-se com seus princípios numa vã tentativa de evitar sofrimentos. Eu, mais do que chateada com toda a situação de ver uma pessoa querida triste, fiquei tão indignada com a atitude dela que me pus a escrever um email que acabou se tornando um manifesto, um lembrete da importância daquilo que acreditamos. No caso do meu sentimental amigo, ele ainda acredita romanticamente no amor, ao passo que escrevi:
"Também tenho minha coleção particular de cicatrizes e de feridas que ainda não cicatrizaram. Sei como é a dor que nos atravessa o peito quando as pessoas se valem dessas características (que para nós são de suma importância) para nos ferir como se ser sensível acabasse por itensificar demais as coisas da vida, como se a vida não devesse, assim, ser vivida.
Será justo contigo desistir daquilo que por muito tempo tu tiveste por certo, ético, válido, por princípios, em função de alguém que apareceu e não teve sequer a coragem de apenas receber uma pequena demonstração de como és?
Os Beatles há anos atrás disseram, da maneira mais pop possível, a grande verdade da humanidade: love is ALL we need. Todo mundo cantou, os caras ganharam pencas de dólares mas quase ninguém ouviu pra valer. Gandhi também disse que o amor é privilégio somente dos corajosos e no entanto muitos chamavam o baixinho de covarde.
Martin Luther King morreu tentando gritar aos ouvidos surdos que somente a falta de amor nos diferencia e que na verdade todos somos um único amor, o Bono até tentou relembrar isso em Pride (in the name of love) .... Há 2008 anos atrás, mais ou menos, um carpinteiro cabeludo e rebelde sofreu como ninguém jamais sofrerá e morreu por amor.
Todos nós conhecemos essas histórias, todos esses homens humildes se tornaram tão grandes e tão imortais por um único e simples motivo: não desistiram nunca de acreditar. De acreditar no amor, na verdade, na bondade, na esperança, .... no seus princípios.
É uma luta diária contra todos, contra tudo, mas mais ainda contra nós mesmos. É um duelo de forças dentro da gente, uma eterna dicotomia dos sentidos, dos sentimentos.... são sonhos que se apagam e se reconstróem, esperanças que vêm e vão.... mas vale a pena. É preciso acreditar que sim.
Lembra que no mundo de hoje transferimos para o outro nossa frustrações, nossa incapacidades, nossos medos, nossos fracassos .... é muito mais fácil! Se eu culpar a ti por me amares de mais, eu me eximo de, provavelmente, não ter desenvolvido a capacidade de amar sequer a mim mesmo, entende?
As pessoas almejam príncipes/princesas encantados mas na verdade não se sentem capazes de serem isso pra alguém ou, quando os encontram sentem-se frustradas por perceberem que não conseguem sentir a magia, porque perderam seu próprio encanto. Então, amigo, não seja mais um sapo nesse brejo!
Continua buscando a medida exata, a dose certa dos sentimentos, das demosntrações. Mas, acima de tudo, não te avilta. Entenda que se abrires mão das coisas que acreditas e sentes, não te restará mais nada, estarás vil e covardemente te igualando a mais um na multidão. Não te afasta de ti mesmo.
"