Kant, em sua filosofia moral, afirma que a nossa maior dádiva, e também aquilo que nos torna livres de fato, é a nossa racionalidade. Penso que dessa razão deva resultar a consciência, mas ela por muitas vezes não me torna livre de fato. Como um ser racional, tenho certeza de que meus sentimentos são condutores de extrema relevância da verdade, da essência das coisas, das pessoas. Mas sem a capacidade de entendê-los, talvez os sentimentos transformem-se apenas em instinto, o que nos reduz a agirmos como animais. Eu faço questão de exercer a característica ímpar do homem, que compreende o equilíbrio entre razão e emoção; cacterística tão nossa mas que, nos dias de hoje, parece ser tão de ninguém... Eu faço questão de ser humana. O subconsciente me parece ser o lugar onde diferente das afirmações da Psicologia, haja uma síntese proporcional do pensar e do sentir, por isso acredito que valha a pena revelá-lo, inclusive a mim mesma.
Ariana inquieta, com o coração entre a sombra e a alma, delirante e falante. Filha e tia.
Descobridora errante do meu ser pensante nos intervalos do brilho da lua e do tiritar da estrela da manhã.
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